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sábado, 14 de maio de 2011

Atenção responsáveis!!!!!

Pedro tinha 8 anos quando começou a fumar maconha. Aos 14, experimentou cocaína. Com 19, foi apresentado ao crack. “Eu fumava cinco pedras e bebia até 12 copos de pinga.” Em janeiro deste ano, seu fornecedor de drogas, em Brasília, passou a oferecer pedras diferentes, com cheiro de querosene e consistência mais mole. Pedro estranhou. “Dizia a ele que a pedra estava batizada, que não era boa. O cara me dizia que era o que tinha e ainda me daria umas (pedras) a mais.” Não demorou para Pedro notar a diferença no efeito. A nova pedra era mais viciante. Para não sofrer com crises de abstinência, dobrou o consumo para até dez pedras por dia. Descobriu então que, em vez de crack, estava fumando uma droga chamada oxi. “Quando soube, vi que estava botando um veneno ainda maior no meu corpo. Fiquei com medo de morrer.” Aos 27 anos, depois de quase duas décadas de dependência química, Pedro sentiu que tinha ido longe demais. Internou-se numa clínica.
A história de Pedro (nome fictício) ilustra o terror provocado pelo oxi, droga que está se espalhando rapidamente pelo Brasil. O oxi está sendo tratado pelos médicos como algo mais letal que o crack, considerado até agora a mais devastadora das drogas. Mas é consumido por pessoas que não sabem disso, porque é vendido em bocas de fumo como se fosse crack. “O oxi invadiu os postos de venda tradicionais. Isso preocupa”, diz o delegado Reinaldo Correa, titular da Divisão de Prevenção e Educação do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil de São Paulo.
A primeira apreensão confirmada do oxi em São Paulo ocorreu quase por acaso. Em março, a polícia apreendeu 60 quilos de algo que foi classificado como crack. O equívoco foi corrigido quando esse carregamento foi usado numa demonstração para novos policiais. “Queimamos algumas pedras e, pelos resíduos, concluímos que era oxi”, afirma Correa. Quase diariamente, a polícia de algum Estado do Brasil anuncia ter apreendido a droga pela primeira vez (leia o mapa abaixo) . Em alguns casos, como em Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, as primeiras apreensões foram feitas na semana passada. Não é que o oxi surgiu em tantos lugares em tão pouco tempo. Ele já havia se espalhado sem ser notado.
Como o crack, o oxi é vendido em pedras que, quando queimadas, liberam uma fumaça. Inalada, em poucos segundos vai para o cérebro, provocando euforia e bem-estar. “Visualmente, são quase idênticas”, diz Correa. A diferenciação pode ser feita pela fumaça, que no caso do crack é mais branca, ou pelos resíduos: o crack deixa cinzas, enquanto o oxi libera uma substância oleosa. Por causa da dificuldade em distinguir uma droga da outra, é impossível ter exata noção da penetração do oxi entre os usuários. “Sabemos apenas que ele está aqui há algum tempo”, afirma Correa.
Recente nos Estados mais ao sul do país, o oxi é velho conhecido dos viciados da Região Norte. Acredita-se que a droga entrou no Brasil ainda na década de 1980, a partir de Brasileia e Epitaciolândia, cidades do Acre que fazem fronteira com a Bolívia. O consumo da substância foi registrado por pesquisadores em 2003, quando Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos (Aborda), pesquisava o uso de merla, outro derivado da cocaína, entre os acrianos. “No primeiro momento, o oxi era usado pelas classes sociais mais baixas e por místicos que iam ao Acre atrás da ayahuasca (chá alucinógeno usado em cerimônias do Santo Daime)”, diz Mendes. A droga chegou à capital, Rio Branco, de onde se espalhou para outros Estados da região. “Hoje, é consumida em todas as classes sociais”, diz Mendes.


Revista época

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Revolta no Grémio

Em 2001, Ronaldinho Gaúcho deixou o Grêmio para atuar no Paris Saint Germain. Na ocasião, o clube francês se aproveitou da Lei Pelé, criada em 1998, e levou o craque sem precisar pagar por isso. Com a assinatura do contrato com o PSG, o craque revoltou a torcida tricolor. Entre as formas de protestos, alguns gremistas criaram o site "Dentuço Pilantra", que passou a reunir todas as informações sobre a conturbada transação.
Com a volta de Ronaldinho para o Brasil, os torcedores esperavam pelo retorno dele ao Olímpico. Seria uma forma de se redimir com a torcida. Mas a diretoria tricolor, com a demora no desfecho da contratação, se retirou da disputa - assim como o Palmeiras -, deixando livre o caminho para o acerto com o Flamengo.
Novamente revoltada com Ronaldinho, o site "Dentuço Pilantra" foi reativado. Mais uma vez reunindo notícias e textos opinativos sobre a tentativa frustrada de contratar o craque.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Lula acha normal...

O candidato José Serra (PSDB) disse nesta sexta-feira (22) que ficou decepcionado com as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que ele fingiu ter sido atingido por um objeto no Rio de Janeiro durante caminhada na quarta-feira (20).
"Fiquei decepcionado porque o presidente da República é para governar o páis e não para atuar como se fosse um simples militante partidário, e militantes daqueles que tratam a oposição como inimigos e não adversários", disse após o encontro com lideranças do PP gaúcho em um hotel de Porto Alegre. Na ocasião, ele recebeu o apoio da senadora eleita Ana Amélia Lemos (PP-RS).
O presidenciável disse que, após ter sido atingido, sentiu tontura, por isso foi encaminhado para o médico. "Atiraram várias coisas. Algumas atingiram, outras não. Tive tontura, quase desmaiei, mas não desmaiei", disse.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

PESQUISA

Os institutos Ibope e Datafolha divulgaram neste sábado (2) as últimas pesquisas de intenção de voto para a disputa presidencial antes da votação deste domingo (3).
O Ibope aponta a candidata do PT Dilma Rousseff com 51% dos votos válidos (sem considerar brancos, nulos e indecisos). O Datafolha mostra a petista com 50% dos votos válidos. Como a margem de erro nas duas pesquisas é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, não é possível afirmar se a disputa vai para o segundo turno.
Para vencer no primeiro turno, é preciso ter a maioria absoluta dos votos válidos.